2/06/2008

ONU vê abismo digital entre nações


LONDRES - O abismo digital entre países ricos e pobres está diminuindo. À medida que o uso de telefones celulares e internet torna-se mais disponível, mas o mundo emergente ainda está muito atrás, aponta um relatório da Organização das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira.
A Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês) informa que o total usuários de telefones celulares quase triplicou nos países em desenvolvimento nos últimos cinco anos. Essa base corresponde agora a cerca de 58 por cento dos usuários de celulares do mundo.
A região da América Latina aparece no relatório com a terceira maior taxa de crescimento no número de celulares entre as outras partes do mundo, "com Brasil, México, Argentina, Colômbia e Venezuela sendo responsáveis por 75 por cento dos novos assinantes (de celulares) da região", afirma o relatório. "Na África, onde o aumento, em termos do número de usuários de telefones celulares e penetração, tem sido maior, esta tecnologia pode melhorar a vida econômica da população como um todo", afirma o relatório. O documento relata ainda que telefones celulares são a principal ferramenta de comunicação para pequenos negócios em países em desenvolvimento, reduzindo custos e aumentando a velocidade de transações. O uso da Internet continua a aumentar em todo o mundo, mas países desenvolvidos ainda são responsáveis pela maior parte dos usuários e têm as maiores taxas de penetração da rede mundial de computadores entre suas populações. "Em 2002, a disponibilidade de Internet em países desenvolvidos foi 10 vezes maior do que em países em desenvolvimento; em 2006, foi seis vezes maior", informa o relatório. A UNCTAD analisou que a revolução nas tecnologias de informação e comunicação está se espalhando para o mundo emergente, mas ressaltou que muito ainda precisa ser feito. Entre suas recomendações está mais investimento dos países em capital humano e infra-estrutura, além da elaboração de melhores regulamentos e leis para a Internet. O relatório, de quase 400 páginas, comenta a penetração da Web entre as empresas e no comércio eletrônico no Brasil. O documento cita que 95 por cento das empresas tinha acesso à Internet em 2006 e desse total, 89 por cento usavam a rede mundial via banda larga. Apesar disso, o documento afirma que "apenas somente metade das empresas brasileiras têm um site, que normalmente serve como portal para comércio eletrônico". "Alguns países em desenvolvimento não estão muito longe da Europa em termos de integração de processos de negócios. No Brasil, por exemplo, 36 por cento das empresas usam tecnologia da informação para administrar encomendas e compras", afirma o documento.


Reuters


2/05/2008

30% da visitação de sites provêm de buscadores

Preparar o site para ser encontrado pelos buscadores, como Google, Yahoo e MSN, passou a ser parte integrante do investimento na hora de montar a estratégia para aparecer na internet. Por isso, estar nas primeiras páginas de resultados passa a ser cada vez mais importante. O gerente de TI da WEBTraffic, Edson Garrido, estima que, em muitos casos, mais de 30% da visitação dos sites provém de buscadores. Um dos pontos mais importantes na otimização de sites, segundo o especialista, é não tentar enganar os mecanismos de busca . Isso pode acontecer com o uso de textos ocultos e camuflagens. Outro ponto importante é a questão do conteúdo: é necessário informar o foco, a relevância e a veracidade das informações contidas principalmente na página principal para garantir um conteúdo de qualidade aos usuários.

Fonte: WEBTraffic

2/04/2008

Internet é mais popular que TV na Europa, diz pesquisa


A internet ultrapassou a televisão na lista dos meios de comunicação preferidos pelos europeus, segundo uma pesquisa de preferências de mídia realizado pela Associação Européia de Publicidade Interativa (EIAA, na sigla em inglês). Esta é a primeira vez que a televisão fica relegada ao segundo lugar no estudo, realizado anualmente desde 2003.A pesquisa, conduzida com mais de sete mil pessoas em dez países europeus, mostra que os jovens entre 16 e 24 anos agora passam 10% a mais do seu tempo conectados à internet do que em frente à televisão.O levantamento ainda mostrou que 96% dos entrevistados disseram ter reduzido a utilização de outros meios de comunicação por causa da internet. A televisão foi a mais prejudicada: 40% dos europeus assistem menos à televisão e 28% lêem menos jornais.Outros 21% afirmaram que chegam a dormir menos porque estão conectados à internet.Ao mesmo tempo, o estudo indica que a televisão online está se tornando mais popular. Atualmente, 30% dos usuários de internet assistem a algum tipo de vídeo pela rede."O número de pessoas que assistem à TV, a filmes ou a videoclips online pelo menos uma vez por mês aumentou 150% desde 2006. Isso foi acelerado pela maior penetração da banda larga: 81% de todos os usuários de internet agora usam este tipo de conexão", diz o estudo.PopularidadeAtualmente 57% dos europeus acessam a internet regularmente cada semana, o equivalente a 169 milhões de pessoas, um aumento de 6% em relação ao ano anterior.Desde 2006, o número de pessoas maiores de 55 anos que utilizam a rede aumentou em 12% e o de mulheres subiu 8%.A freqüência com que os europeus acessam a rede também aumentou: 75% dos usuários de internet se conectam entre cinco e sete dias por semana, um aumento de 61% em comparação com 2004."Agora o desafio para os publicitários é criar campanhas apropriadas para esse novo tipo de consumidores", afirmou Michael Kleindl, presidente da EIAA.O estudo também mostrou que para 32% dos entrevistados, o email é o item mais indispensável da internet, seguido dos mecanismos de busca (25%).Os sites de relacionamentos, como o Orkut e o Facebook, vêm em terceiro na lista de preferências."Isso mostra como a internet tem se tornado uma parte integral de nosso cotidiano", diz a EIAA.

Fonte: BBC