2/11/2008

Publicidade on-line nos EUA cresceu 27% em 2007

Dados divulgados nesta segunda-feira (11) pela consultoria especializada IDC apontam um crescimento de 27% da publicidade na internet nos Estados Unidos em 2007 em comparação ao ano anterior. Os rendimentos alcançaram um total de US$ 25,5 bilhões.

A pesquisa da IDC também identificou que a participação de mercado do Google no quarto trimestre de 2007 caiu pela primeira vez nos últimos dois anos. A participação da empresa foi reduzida em 0,5 pontos percentuais, ficando com 23,7% nos últimos meses de 2007 em comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano.

"Se uma fusão entre a Microsoft e a Yahoo! de fato acontecer, as duas empresas juntas teriam uma participação no mercado de publicidade on-line dos EUA de cerca de 17% no quarto trimestre de 2007", afirma Karsten Weide, diretor da consultoria, em comunicado.

"A parceria Microsoft-Yahoo! não alcançaria o patamar em que o Google está no mercado de publicidade on-line, mas daria às empresas melhores chances de concorrer do que se estiverem sozinhas."
Para calcular a participação de cada empresa no mercado de publicidade na internet do país, a IDC utiliza como base os rendimentos das 15 principais empresas em operação nos EUA, incluindo AOL, CNET, DoubleClick, Facebook, Fox Interactive Media, Google, IAC, Microsoft e Yahoo!.

Mais que o rádio

Para a consultoria inglesa ZenithOptimedia, a internet deve ultrapassar o rádio na divisão do "bolo" da verba publicitária global em 2008.
Segundo estimativas
divulgadas no fim do ano passado, a consultoria calcula que a participação da internet no mercado de publicidade deve crescer de 8,1% em 2007 para 9,4% neste ano, enquanto o rádio deve cair de 8,2% em 2007 para 7,9%.
No Brasil, entretanto, o investimento em publicidade na rede ainda está em descompasso em relação a esses dados mundiais, apesar de apresentar uma tendência de alta.
Segundo o Projeto Inter-Meios, a internet recebeu apenas 2% dos investimentos em publicidade em 2006, contra 4,1% do rádio. Em 2007, no acumulado até setembro, esse índice era de 2,6%, ante 3,9% das rádios.
Fonte: Folha Online

Nenhum comentário: